quinta-feira, 28 de abril de 2011

ELE DAVA PODER ÀS MULHERES



Estou lendo um livro que fala sobre LIDERANÇA, e o maior exemplo de líder que tivemos até hoje ainda é JESUS. A autora, Laurei Beth Jones, conferencista e consultora de renome nos Estados Unidos é também presidente e fundadora de uma empresa de desenvolvimento de publicidade, marketing e administração cuja missão é "reconhecer, promover e inspirar a excelência divina". 

Compartilho aqui um trecho do livro que li hoje pela manhã:
Infelizmente, as mulheres não são representadas igualmente na liderança e nos papéis gerenciais nas organizações pelo mundo afora, especialmente em igrejas e em outras companhias que dependem muito de suas contribuições financeiras, espirituais e físicas. Muitas empresas não reconhecem nem utilizam a energia e o talento femininos. Algumas chegam a proibir que mulheres assumam papéis de liderança.

Jesus aparentemente pensava e agia de modo diferente. Sua primeira aparição após a morte foi a uma mulher, Maria Madalena, cuja missão era ir e convencer os homens de que ele havia ressuscitado (João 20:14-18). Um dos discípulos, Tomé, era tão cético que disse que só acreditaria que Jesus levantara dos mortos se visse o sinal dos pregos na mão dele e tocasse as feridas com seus dedos (João 20:24-25).

No início e no final do Evangelho, Deus deu papéis de liderança às mulheres. Deus falou primeiro com a jovem Maria sobre um plano grandioso que ela pôde manter em segredo até o momento adequado. Maria literalmente concebeu e ajudou a dar à luz a mensagem (Lucas 1:26-35). Mulheres ricas colaboraram financeiramente com Jesus e seu grupo enquanto eles executavam sua missão (Lucas 8:3). O Evangelho de Lucas 13:16 relata que Maria Madalena e outras mulheres foram as primeiras a admitir o milagre da ressurreição, enquanto dois seguidores de Jesus  caminharam um bom tempo com ele pela estrada de Emaús e não o reconheceram.

Diversos homens comentaram comigo que eles promoveriam mais mulheres, se mais mulheres se destacassem. Bem, nós nos destacamos. As mulheres atualmente possuem ou operam 55% das novas empresas. Nós, no fim das contas, controlamos a riqueza dos homens porque sobrevivemos a eles. As idéias e métodos femininos estão provocando revoluções em alguns países, empresas, igrejas e nas profissões a que nos dedicamos e que começamos a liderar.

Pense nos serviços de saúde, por exemplo. As mulheres estão engrossando as equipes médicas. Atualmente, cerca de 40% dos alunos de faculdades de medicina são do sexo feminino. Numa pesquisa recente, o atributo mais requisitado em um clínico geral é que seja uma mulher.

Os homens que não reconhecem e não arregimentam a energia feminina com frequência sofrem com sua arrogância. A mulher de Pôncio Pilatos, por exemplo, aconselhou-o a não se envolver no julgamento de Jesus. "Não tenha nada a ver com esse homem inocente, porque esta noite, num sonho, eu sofri muito por causa dele", disse ela (Mateus 27:19). Pilatos ignorou-a e lavou suas mãos, entregando Jesus para a crucificação e entrando para a história de uma forma nada invejável.

Jesus dizia aos homens e às mulheres: "O Reino de Deus está dentro de vocês" (Lucas 17:20-21). Ele explicava que no céu não há homens em mulheres, e sua missão era fazer com que as coisas fossem feitas "assim na Terra como no céu".

Então, homens, abram espaço para as mulheres. Recrutem-nas e vocês serão mais sábios. E nós, mulheres, precisamos reivindicar e conquistar nosso poder. Afinal de contas, aonde os homens podem ir de fato sem nós? Somente uma geração.

PERGUNTAS
  • Qual o percentual de mulheres em cargos de liderança em sua organização?
  • Como isso se compara com o quadro geral de funcionários da empresa: ou seja, quantas mulheres trabalham ou servem em sua organização?
  • Se esse percentual não é significativo, o que você está disposto a fazer a respeito dessa situação? Por quê?
Fonte: JONES, Laurie Beth. Jesus, o maior líder que já existiu: Como os princípios de liderança de Cristo podem ser aplicados no trabalho, gerando crescimento, harmonia e realização; tradução de Luiz Orlando Lemos. RJ: Sextante, 2006. Pag. 95 - 97.

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