quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Bebê somali que comoveu o mundo consegue se recuperar



Publicada em 09/11/2011 às 17h02m


Aos sete meses, Minhaj pesava 3.2 quilos/AP
O bebê Minhaj Gedi Farah se tornou símbolo da fome que devasta a Somália, quando há três meses uma foto sua chocou o mundo. Com graves problemas de desnutrição, nem seus pais acreditavam que aquele esquelético Minhaj poderia sobreviver e se transformar numa criança que hoje, com 8 quilos, pode até ser chamada de gordinha.

O quase inevitável destino de Minhaj foi transformado graças a ajuda do grupo International Rescue Commitee. A fome já matou dezenas de milhares de pessoas na Somália, mas a ONU garante que, apesar das restrições do movimento de insurgência islâmica al-Shabbab, está aumentando o alcance de suas agências no país.

- Nem a mãe dele (de Minhaj) imaginava que ele poderia se recuperar. Cada membro da família está feliz - disse Sirat Amin, uma das enfermeiras que ajudaram a monitorar o tratamento de Minhaj. - Agora, ele pode sentar sozinho, está engatinhando.

Em julho, a ONU decretou fome em cinco zonas da Somália. Minhaj era um dos bebês internados em estado grave no campo de Dadaab, no Quênia, para onde muitos somalis fogem da crise humanitária e da violência. Com 7 meses, Minhaj pesava apenas 3.2 quilos, menos que muitos recém-nascidos. Três meses depois, a balança marca 8 quilos, peso normal para os bebês da sua idade.

Três meses depois e com oito quilos: família comemora
Superlotados, os acampamentos de Dabaab enfrentam graves problemas. Apesar de o número de somalis chegando todos os dias no Quênia ter diminuído, a situação continua grave. Quase dois milhões de somalis ainda não têm acesso à comida. A briga entre o Quênia, que resolveu invadir a Somália recentemente, e o al-Shabaab também dificultou a fuga para o país vizinho. Muitos temem ser confundidos com insurgentes.

A ONU especula que cerca de 160 mil crianças com menos de 5 anos sofrendo de desnutrição aguda podem morrer nas próximas semanas. A organização também vem alertando para o risco de proliferação da cólera e da malária, principalmente na capital somali de Mogadíscio.

- Estou ajudando as pessoas aqui, mas às vezes é de cortar o coração. Pessoas estão sofrendo. Às vezes, eles morrem na sua frente. E, por mais que você queria ajudar, eles são tantos (que você não consegue) - disse Amin, que trabalha no campo de refugiados no Quênia.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/11/09/bebe-somali-que-comoveu-mundo-com-desnutricao-aguda-consegue-recuperar-peso-sobrevive-925769169.asp#ixzz1dKAXCSc3 












segunda-feira, 10 de outubro de 2011

As idéias de Jobs para mudar o seu mundo

Como o processo de trabalho de Steve Jobs pode fornecer ótimos atalhos para o cotidiano pessoal e profissional



1. FAÇA AQUILO DE QUE VOCÊ GOSTA - MESMO QUE NO COMEÇO PAREÇA QUE NÃO VAI DAR CERTO

"Muitas vezes, as pessoas não sabem o que querem até que alguém lhes mostre."
Steve Jobs, em entrevista à revista Business Week, em 1998.


2. APRENDA COM OS ERROS - E JAMAIS PARE DE ERRAR

"Se continuam correndo o risco de fracasso, eles ainda são artistas. Dylan e Picasso sempre corriam o risco de fracasso."
Em reportagem na revista Fortune, 1998


3. TRABALHE COM EQUIPES PEQUENAS

"É difícil imaginar que uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4.300 pessoas não pudesse competir com seis pessoas vestindo jeans."
Em 1985, depois de deixar a Apple, ao comentar os primeiros anos de embate com a IBM


4. FAÇA AS PERGUNTAS CERTAS - E PENSE DIFERENTE DO QUE VOCÊ PENSA

"Você quer passar o resto da vida vendendo água com açúcar ou quer ter a chance de mudar o mundo?"
Em 1983, ao convidar John Scylley, então executivo-chefe da Pepsi, para trabalhar na Apple


5. CRIE UMA CULTURA CORPORATIVA - MESMO NA ADMINISTRAÇÃO DOMÉSTICA

"A inovação não tem nada a ver com a quantidade de dólares que você investe em pesquisa e desenvolvimento. Quando a Apple lançou o Mac, a IBM estava gastando no mínimo cem vezes mais em P&D. Não é uma questão de dinheiro. É a equipe que você tem, como você lidera e quanto você entende da coisa."
Em entrevista para a Fortune, em 1998


6. SIMPLIFIQUE - E DIGA NÃO AO SUPÉRFLUO

"À medida que aumenta a complexidade da tecnologia, também cresce a demanda pela força básica da Apple de tornar compreensível para meros mortais recursos tecnológicos muito complexos."
Em entrevista ao New York Times, em 2003


7. GUARDE SEGREDOS E OS ALIMENTE

"A jornada é a recompensa."
Aos criadores do Macintosh, em 1982


8. OUÇA OS OUTROS - MAS NÃO TENHA MEDO DE TOMAR DECISÕES SOZINHO

"Não fazemos pesquisa de mercado. Não contratamos consultores... Só queremos fazer produtos ótimos."
Na CNN, em 2008


9. É SEMPRE MELHOR PEGAR UM CAMINHO ALTERNATIVO DO QUE CORRER ONDE TODOS JÁ ESTÃO

"Leonardo da Vinci era um grande artista e um grande cientista. Michelangelo conhecia a fundo o corte de pedras em pedreiras. Edwin Land, da Polaroid, um dia disse: 'Quero que a Polaroid se situe na intersecção da arte e da ciência' - nunca me esqueci disso."
Na Time, em 1999


10. UM POUCO DE AUTOSSUFICIÊNCIA É BOM - VALORIZE SUA PRÓPRIA MARCA

"Eu valia mais de 1 milhão de dólares quando tinha 23 anos, mais de 10 milhões quando tinha 24, mais de 100 milhões quando tinha 25, e isso não era importante, porque nunca fiz nada por dinheiro."
Em 1996, no documentário para a televisão "O Triunfo dos Nerds"






Com base no Especial de VEJA, ed. 2238 de 12 de outubro de 2011, por Fábio Altman



terça-feira, 4 de outubro de 2011

Lição de vida

Aprender lições é um processo interminável. Não há nenhum evento na vida que não contenha uma lição, se você está vivo, sempre haverá uma lição para aprender.







A carta abaixo foi escrita por um imigrante vietnamita que é policial no Japão (Fukushima).Foi enviada a um jornal em Shangai que traduziu e publicou.


Querido irmão,


Como estão você e sua família? Estes últimos dias tem sido um verdadeiro caos. Quando fecho meus olhos, vejo cadáveres e quando os abro, também vejo cadáveres.Cada um de nós está trabalhando umas 20 horas por dia e mesmo assim, gostaria que houvesse 48 horas no dia para poder continuar ajudar e resgatar as pessoas.Estamos sem água e eletricidade e as porções de comida estão quase a zero. Mal conseguimos mudar os refugiados e logo há ordens para mudá-los para outros lugares.


Atualmente estou em Fukushima – a uns 25 quilômetros da usina nuclear. Tenho tanto a contar que se fosse contar tudo, essa carta se tornaria um verdadeiro romance sobre relações humanas e comportamentos durante tempos de crise.As pessoas aqui permanecem calmas – seu senso de dignidade e seu comportamento são muito bons – assim, as coisas não são tão ruins como poderiam. Entretanto, mais uma semana, não posso garantir que as coisas não cheguem a um ponto onde não poderemos dar proteção e manter a ordem de forma apropriada.


Afinal de contas, eles são humanos e quando a fome e a sede se sobrepõem à dignidade, eles farão o que tiver que ser feito para conseguir comida e água. O governo está tentando fornecer suprimentos pelo ar enviando comida e medicamentos, mas é como jogar um pouco de sal no oceano.Irmão querido, houve um incidente realmente tocante que envolveu um garotinho japonês que ensinou um adulto como eu uma lição de como se comportar como um verdadeiro ser humano.


Ontem à noite fui enviado para uma escola infantil para ajudar uma organização de caridade a distribuir comida aos refugiados. Era uma fila muito longa que ia longe. Vi um garotinho de uns 9 anos. Ele estava usando uma camiseta e um par de shorts.Estava ficando muito frio e o garoto estava no final da fila. Fiquei preocupado se, ao chegar sua vez, poderia não haver mais comida. Fui falar com ele. Ele disse que estava na escola quando o terremoto ocorreu. Seu pai trabalhava perto e estava se dirigindo para a escola. O garoto estava no terraço do terceiro andar quando viu a tsunami levar o carro do seu pai.


Perguntei sobre sua mãe. Ele disse que sua casa era bem perto da praia e que sua mãe e sua irmãzinha provavelmente não sobreviveram. Ele virou a cabeça para limpar uma lágrima quando perguntei sobre sua família.O garoto estava tremendo. Tirei minha jaqueta de policial e coloquei sobre ele. Foi ai que a minha bolsa de comida caiu. Peguei-a e dei-a a ele. “Quando chegar a sua vez, a comida pode ter acabado. Assim, aqui está a minha porção. Eu já comi. Por que você não come”?


Ele pegou a minha comida e fez uma reverência. Pensei que ele iria comer imediatamente, mas ele não o fez. Pegou a bolsa de comida, foi até o início da fila e colocou-a onde todas as outras comidas estavam esperando para serem distribuídas.Fiquei chocado. Perguntei-lhe por que ele não havia comido ao invés de colocar a comida na pilha de comida para distribuição. Ele respondeu: “Porque vejo pessoas com mais fome que eu. Se eu colocar a comida lá, eles irão distribuir a comida mais igualmente”.


Quando ouvi aquilo, me virei para que as pessoas não me vissem chorar.Uma sociedade que pode produzir uma pessoa de 9 anos que compreende o conceito de sacrifício para o bem maior deve ser uma grande sociedade, um grande povo.Bem, envie minhas saudações a sua família. Tenho que ir, meu plantão já começou.


Ha Minh Thanh



Vejam que interessante – morreram mais de 15 mil pessoas no Japão – em dois desastres que fazem com que as nossas enchentes sejam coisas evitáveis (e são, basta as pessoas terem vergonha na cara!). O que podemos aprender com o Japão?




DEZ COISAS A SEREM APRENDIDAS COM O JAPÃO


1 – A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.


2 – A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.


3 – A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.


4 – A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.


5 – A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.


6 – O SACRIFÍCIO
Cinqüenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?


7 – A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.


8 – O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.


9 – A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas reportagens calmas dos fatos.


10 – A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.


“A palavra é do tempo, o silêncio da eternidade.”

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Árvore Útil [ 21 de setembro, dia da Árvore ]




Vão e voltam viajores.
Sucedem-se os dias ininterruptos.
A árvore útil permanece, à margem do caminho, atendendo, generosamente, aos que passam.
Mergulhando as raízes na terra, protege a fonte próxima, alentando os seres inferiores, que se arrastam no solo. Recolhendo o orvalho celeste, na fronde alta, atende aos pássaros felizes que cortam os céus.
Costuma descansar em seus braços a serpente venenosa. Na folhagem, as aves pacíficas tecem o ninho. A andorinha errante e exausta ganha força nova em seus galhos, enquanto o filhote mirrado ensaia o primeiro vôo.
O viandante repousa à sua sombra. O botânico submete-a a estudos demorados e experiências laboriosas.
A agricultura apossa-se-lhe das sementes.
Pede o doente a substância medicamentosa.
O faminto exige-lhe frutos.
Os jovens arrebatam-lhe as flores.
O podador reclama-lhe o fogo de inverno.
Não raro, seus ramos são conduzidos às câmaras mortuárias, onde chovem as lágrimas de dor ou aos adornos de praças festivas, onde vibram gargalhadas de ironia da multidão.
Em seu tronco respeitável, muitos servos do campo experimentam o gume afiado da foice ao deixar o rebolo.
Na ausência do homem, os animais grosseiros buscam-lhe os benefícios. A lesma percorre-lhe os galhos, o lobo goza-lhe o refúgio.
Seu trabalho, porém, não se circunscreve ao plano visível. Movimentando todas as suas possibilidades, o vegetal precioso esforça-se e respira, para que as criaturas respirem melhor, em atmosfera mais pura.
O mordomo da terra, no entanto, quase nunca vê o serviço integral, não lhe conhece os sacrifícios silenciosos e jamais relaciona a totalidade das dádivas recebidas. Raramente, dá-lhes um punhado de adubo e nunca se informa, respeito à invasão dos vermes para defendê-la, convenientemente. Conhecendo-lhe apenas o concurso econômico, ameaça-a com o machado destruidor, se a colheita dos benefícios tangíveis oferece expressão menos abundante.
A árvore generosa, porém, continua produzindo e alimentando, servindo e espalhando o bem, nada esperando dos homens, mas confiando na garantia eterna de Deus.

*
Médiuns dedicados a Jesus, fixai a árvore útil como símbolo de vossas vidas!... Dilacerados e perseguidos, incompreendidos e humilhados, alimentando vermes e pássaros, auxiliando viajores felizes e infelizes, continuai em vosso ministério sublime de amor não obstante a indiferença do ingrato e o escárnio da foice, convencidos de que enquanto o machado do mundo vos ameaça, sustenta-vos na batalha do bem, o invisível manancial da Providência Divina.
 Emmanuel
Do livro “Coletâneas do Além”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Renúncia




Meus amigos:

Rendamos graças ao Nosso Pai Celestial, guardando boa-vontade para com os homens, nossos irmãos.

Como de outras vezes, achamo-nos juntos no santuário da prece...

Nossa visita, contudo, não tem outro objetivo senão colaborar na renovação íntima que nos é indispensável, a fim de que não estejamos malbaratando os recursos da fé e os favores do tempo.

Volvendo a vós outros, endereçamos igualmente a nossa mensagem a todos os companheiros que nos escutam fora da carne, órfãos de luz, ao encalço da própria transformação com o Divino Mestre, porque somente em Cristo é possível traçar o verdadeiro caminho da redenção.

Aprendamos a ceder, recolhendo com Jesus a lição da renúncia, como ciência divina da paz.

Constantemente nossa palavra se reporta à caridade e admitimos que caridade seja apenas alijar o supérfluo de valores materiais da nossa vida.

Entretanto, a caridade maior será sempre a da própria renunciação, que saiba ceder de si mesma para que a liberdade, a alegria, a confiança, o otimismo e a fé no próximo não sofram prejuízo de qualquer procedência.

Como exercício incessante de autoburilamento, é imperioso ceder diariamente de nossas opiniões, de nossos pontos de vista, de nossos preconceitos e de nossos hábitos, se pretendemos realmente assimilar com Jesus a nossa reforma no Evangelho.

Toda a Natureza é escola nesse sentido.

Cedendo de si própria, converte-se a madeira bruta em móvel de alto preço.

Abdicando os prazeres da mocidade, o homem e a mulher alcançam do Senhor a graça do lar, em favor dos filhinhos que lhes conduzirão a mensagem de amor e confiança ao futuro.

Consumindo as próprias forças, o Sol mantém a Terra e nos sustenta a vida com seus raios.

Meditai a realidade, principalmente vós outros que já vos desenfaixastes do envoltório físico! Cultivemos a renúncia aos haveres e afetos da retaguarda humana, para que a morte se nos revele por vida imperecível, descortinando-nos nova luz!...

Todos os dias, volta o esplendor solar à experiência do homem, concitando-o a aperfeiçoar-se, por dentro, pelo ouvido de velhos fardos das impressões negativas, que tantas vezes se nos cristalizam na mente, escravizando-nos à ilusão...

E porque vivemos desprevenidos, gastando a esmo as oportunidades de serviço, obtidas no mundo, com o corpo denso, somos colhidos pela transição do túmulo, como pássaros engaiolados do próprio pensamento.

É necessário esquecer para reviver.

É imprescindível o desapego de todas as posses precárias da estação carnal de luta, para que o incêndio das paixões não nos arraste às calamidades do espírito, pelas quais se nos paralisa o anseio de progresso, em seculares reparações!...

Não há libertação da consciência, quando a consciência não se liberta.

Não há cura para as nossas doenças da alma, quando nossa alma não se rende ao impositivo de recuperar a si mesma!...

Saibamos, assim, exercer a doce caridade de compreender as criaturas que nos cercam. Não somente entendê-las, mas também ampará-las pelo desprendimento de nossos desejos, percebendo que o bem do próximo, antes de tudo, é o nosso próprio bem.

Recordemos que as Leis do Senhor se manifestam, em voz gritante, nas trombetas do tempo, conferindo a cada coisa a sua função e a cada espírito o lugar que lhe é próprio.

Desse modo, não nos adiantemos aos Celestes Desígnios, mas aprendamos a ceder, na convicção de que a Justiça é sempre a harmonia perfeita.

Atentos ao culto do sacrifício pessoal sob as normas do Cristo, peçamos a Ele coragem de usar o silêncio e a bondade, a paciência e o perdão incondicional, no trabalho regenerador de nós mesmos, de vez que não podemos dispensar a energia e a firmeza para nos afeiçoarmos a semelhantes virtudes que, em tantas ocasiões, repontam entusiásticas de nossa boca, quando o nosso coração se encontra longe delas.

Irradiemos os recursos do amor, através de quantos nos cruzem a senda, para que a nossa atitude se converta em testemunho do Cristo, distribuindo com os outros consolação e esperança, serenidade e fé.

Imitemos a semente humilde a desfazer-se no solo, aparentemente desamparada, aprendendo com ela a desintegrar as teias pesadas e escuras que nos constringem a individualidade eterna, a fim de que o nosso espírito desabroche no chão sagrado da vida, em novas expressões de entendimento e trabalho.

Para isso, não desdenhemos ceder.

E supliquemos ao Eterno Benfeitor nos ajude a plasmar-Lhe a Doutrina de Luz em nossas próprias vidas, para que a nossa presença, onde quer que estejamos, seja sempre uma fonte de reconforto e esperança, serviço e benevolência, exaltando para aqueles que nos rodeiam o abençoado nome de Nosso Senhor Jesus-Cristo.



pelo Espírito Bezerra de Menezes - Do livro: Instruções Psicofônicas, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos

@PedalGoiano: DIA MUNDIAL SEM CARRO - PARE PENSE E MUDE!

@PedalGoiano: DIA MUNDIAL SEM CARRO - PARE PENSE E MUDE!: DIA MUNDIAL SEM CARRO - PARE PENSE E MUDE! Topa a experiência de 1 dia sem carro? ORGANIZE-SE! DIA MUNDIAL SEM CARRO (22.09) - Inaug...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

16 de Setembro - Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio



Declarado pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o dia de Preservação à Camada de Ozônio, o dia 16 de setembro passou a comemorar os avanços contra a degradação ambiental.
Em 1987, aconteceu o Protocolo de Montreal, uma reunião que envolveu cerca de quarenta e seis países, sendo que os mesmos comprometeram-se em diminuir a produção de clorofluorcarbono (CFC), um dos maiores responsáveis pela destruição da camada de ozônio (O3).
Através do Protocolo, indicando quais as substâncias que mais destroem a camada de ozônio, foi feito um trabalho internacional, com o comprometimento dos países participantes, que ficou aberto para novos adeptos e entrou em vigor em primeiro de janeiro de 1989.
Os países participantes se comprometeram em desenvolver pesquisas na área das ciências para descobrir substâncias que destroem o ozônio.
O protocolo passou por algumas revisões nos anos de 1990, 1992, 1995, 1997 e 1999.
Segundo Kofi Annan, Diplomata da Gana e sétimo secretário geral da ONU, vencedor do prêmio Nobel da paz do ano de 2001, “Talvez seja o mais bem sucedido acordo internacional de todos os tempos”.
O gás clorofluorcarbono (CFC) liberado em excesso, causa perfurações na camada de ozônio, fazendo com que os raios ultravioleta atinjam a Terra. O mesmo pode ser encontrado em chips de computadores, em ar-condicionado, embalagens plásticas, sprays em geral, dentre outros.

O homem precisa ter consciência de que poluir o ambiente só trará malefícios para sua própria vida, prejudicando as vidas das gerações futuras.
Algumas atitudes podem contribuir para a preservação dos recursos naturais:
- Economizar energia;
- Adquirir produtos eletrônicos e eletrodomésticos que tragam a inscrição clean, indicação de que não contém clorofluorcarbono (CFC);
- Trocar, se possível, eletrodomésticos muito antigos, pois consomem mais energia elétrica;
- Diminuir o uso de ares-condicionados, utilizando-os somente em casos extremos;
- Não lavar roupas com água quente, pois o consumo de energia é maior;
- Evitar andar de carro particular, mas utilizando-se dos transportes coletivos, bicicleta ou mesmo andando a pé;
- Separar o lixo reciclável do orgânico;
- Juntar o óleo velho, de cozinha, e entregá-lo em postos de coleta, bem como baterias de celulares e outros eletroeletrônicos;
- Usar protetor solar, a fim de não causar problemas em sua própria pele;
- Não se expor ao sol e fazer uso de óculos escuros de qualidade;
- Fazer campanhas de preservação ambiental no seu grupo de contato, diário.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Viver em paz





Mantém-te em paz.

É provável que os outros te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a ninguém.

Para isso, contudo - para que a tranquilidade te banhe o pensamento -, é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.

Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação.

Junto da serenidade, poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e na posição que lhes dizem respeito.

Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho...

Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões. Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços... Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas.

Uns acusam, outros choram.

Ajuda-os, enquanto podes.

Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a tua vida.

Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.

Recorda-te de que a Natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.

Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.

Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.


                                                                         Paulo (II Coríntios. 13:11)
Emmanuel
Livro: Fonte Viva – Psicografia: Chico Xavier

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Por que é importante se conhecer

Ao tomar consciência de suas forças e de seus pontos fracos, seu processo de decisão se tornará mais objetivo.

Em Delfos, Apolo matou a serpente Píton e a jogou em uma fenda profunda na rocha. Seu corpo, em decomposição, passou a exalar um gás, que se inalado por uma mulher de conduta irretocável, daria a ela o dom de prever o futuro. Com base nessa crença, os gregos construíram um templo de dicado ao deus Apolo, que acabou por se transformar no centro da religiosidade grega por vários séculos. As sacerdotisas - chamadas de pitonisas, em alusão à serpente - profetizavam o futuro de quem estivesse disposto a pagar os honorários do templo. Militares, políticos e homens de negócios estavam entre seus principais consulentes, mas muitos jovens em dúvida sobre suas carreiras também procuravam os conselhos das videntes.

Como acontece com suas congêneres atuais, elas acertavam no atacado. Afinal, previsões do tipo "Você está iniciando uma jornada cheia de perigos, mas, se for persistente e estiver seguindo sua vocação, terá muito êxito" sempre acertam, não é mesmo? Entretanto, deixando a mitologia e a superstição de lado, havia um detalhe no oráculo de Delfos que é digno de respeito. Uma inscrição gravada na parede dizia: "Conhece-te a ti mesmo".

Esse era, na verdade, o grande conselho que o oráculo dava a quem desejava conhecer seu porvir. Recomendação bem moderna, essa dos antigos gregos. Realmente, se quiser saber quem você será no futuro, comece por fazer uma boa análise de quem você é no presente. Há uma profunda e irrevogável conexão entre esses dois tempos da história de nossa vida.

Saber o que se quer, ter consciência de suas forças e de seus pontos fracos, elaborar sua própria tabela de valores, conhecer seus limites e alcances são alguns dos tópicos que, quando conhecidos, facilitam nossas escolhas. Mesmo que para isso você precise de ajuda especializada, não perca a oportunidade de consolidar seu autoconhecimento. Esse é o pressuposto da estratégia baseada em recursos, que define o que melhor a empresa pode fazer com as condições de que dispõe no momento e sinaliza as mudanças necessárias. Interessado em conhecer seu futuro? Então comece pelo possível, lançando um olhar criterioso sobre o seu presente.

Por Eugênio Mussak, escreve sobre liderança e sobre o que está na cabeça do líder, ou deveria estar. É professor do MBA da Fundação Instituto de Administração (FIA) e consultor da Sapiens Sapiens. Revista Você S/A, edição 158 - Agosto 2011.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Nós, os contemporâneos




(...)

Nós somos o sujeito contemporâneo, um guerreiro forte e vulnerável: exposto a mil receitas loucas e modelos insensatos, do acordar até o adormecer. Mas também criativos, generosos, brilhantes.

Somos a geração medicada, que toma remédios para controlar o funcionamento de um organismo que desandou por muitas pressões, ou ao qual muitas vezes se nega seu próprio funcionamento, porque o temos de enquadrar segundo critérios não naturais para aquele indivíduo (...)

Rostos inexpressivos por excesso de intervenções estéticas, torturas físicas na procura de um ideal impossível, e o desejo irreal de uma subtração do tempo. (...) Talvez a gente precise refletir sobre ser mais natural. Pois embora se apregoe uma volta à natureza, também em alimentação e modo de vida, a mim me parece que nos sobra pouco espaço para coisas naturais.

Não acho que a gente deva voltar para a selva, vestir pele de bichos que acabamos de matar para nos defender, ou comer carne crua, não penso que se deva dormir na caverna em torno da fogueira. Mas de vez em quando parar para respirar fundo e analisar se é aquilo mesmo que queremos para nós e nossos filhos até o fim da vida, isso pode valer a pena e produzir alguma coisa, ainda que diminuta, transformação.

Nós, esses contemporâneos, temos ao lado dos líderes bem-intencionados - os que escutam sua gente e buscam atender as suas necessidades - aqueles que visam o interesse próprio, fortuna e poder sempre maiores. Desânimo e desalento se instalam: expressões como cansei, não adianta mesmo, ocupam grande espaço em nosso vocabulário.

Não acho que tudo tenha piorado. Nunca fui saudosista. Prefiro a comunicação imediata pela internet a cartas que levavam meses. Gosto mais de trabalhar no computador do que de usar a velha máquina de escrever (que linha lá seu charme). Nossa qualidade de vida melhorou em muitas coisas, mas - em muitas partes deste mundo - saúde, estradas, moradia, saneamento, universidades e escolas estão cada vez mais deterioradas, e uma parcela vasta da humanidade ainda vive em nível de miséria.

São as contradições inacreditáveis de um sistema onde cosmólogos investigam espaços insuspeitados, a cada dia trazendo revelações intrigantes que remetem a mais pesquisas, mas no qual ainda sofre e morre gente nos corredores de hospitais sobrecarregados, milhões de crianças morrem de fome, outros milhões nunca chegam à escola, ou brincam diante de barracos com barro que não é terra e água, mas água e esgoto.

Enquanto isso existir, seja onde for, somos grandes devedores de toda uma vasta fatia de desvalidos. 

(...)

Nós, homens e mulheres de hoje, temos muito a decifrar nessa nebulosa de desafios que nos envolve. De conflito em conflito, de falha em falha, mas aprendendo que ter esperança é trabalhar por ela. Esse é o nosso principal ofício. (Não o mais fácil.)


Nós, os contemporâneos, por Lya Luft - Trecho retirado do livro "A riqueza do mundo".

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Janela, por favor






É como se eu me visse dentro do texto que se segue, e tenho certeza de que muitos também se identificarão. Aproveitem as janelas da vida!


***




Não sei você, mas eu tenho um fascínio especial por janelas. De ônibus, táxi, avião. A janela do hotel, a janela da casa dos outros. Eu acho que na maior parte das vezes o que a gente vê do mundo está emoldurado por uma janela. Por isso me preocupo bastante em estar perto delas. Lugar no avião? Janela, por favor. Quarto de hotel? Com vista, por gentileza. Já passei uma noite em claro só para ver o sol nascer de dentro do quarto de um hotel, quentinha, enquanto nevava lá fora. Do janelão inteiro de vidro, a vista para o lago, uns gansos, uma cordilheira nevada no horizonte. Foi uma sensação especial. Outra é chegar a um hotel à noite e, assim que amanhece, sair correndo, como uma criança na manhã de Natal, para ver o que aquela janela tem a dizer daquela cidade - outras janelas, uma torre de igreja, um lago tranquilo com flores de lótus boiando, um parque e sua doce rotina, uma praia chamando para entrar no mar.

Quantas vezes adormeci com a cabeça apoiada no vidro do ônibus por querer engolir a paisagem que pairava ou passava, sem esforço, pelo lado de fora. (E quantas outras acordei sobressaltada depois de uma topada numa curva.) Em trens essa experiência de olhar através da janela é especialmente prazerosa. Em cafés, idem. Muitas vezes a gente só repara que o lugar é lindo porque está sentada justamente fora dele, ou dentro de um café, olhando para fora. Fora e dentro, aliás, se confundem, como acabo de provocar na frase anterior.

Para muitas pessoas o mundo fica mais maravilhoso ainda quando visto de outra janela: o visor ou a telinha da câmera fotográfica. Conheço gente que só aproveita suas viagens assim, em imagens recortadas. Aliás, nesse mesmo raciocínio, toda foto pode ser compreendida como uma... janela.

Por Gabriela Aguerre, diretora de redação da revista Viagem e Turismo, edição Agosto 2011.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Espiritualidade Animal



Quem somos nós, qual nossa origem e propósito? Acredito em Deus. Deus, criador, aquele que nos proporciona nossa existência, e que vai além, nos respeita individualmente. Aquele que nos ama, com amor indescritível e perfeito, pois somente assim, seria ele Deus. E quando falamos de amor Divino, amor puro e perfeito, não podemos acreditar na preferência a uns em detrimento a outros. Portanto, somos em nossa origem, todos iguais. Nada de anjos perfeitos aqui e acolá, pois isto contraria o amor Divino. Não poderia conceder a perfeição a uns, e a outros, não fazê-lo.
Somos portanto, todos, sem exceção, criados com zero de bagagem, zero de inteligência, zero de sabedoria, para que possamos galgar nossa estrada evolutiva, segundo nossas conquistas e derrotas, nossas lágrimas e sorrisos, cada um a seu tempo, conforme seu esforço.
Ajudados por irmãos bem mais adiantados, nós, com nenhuma experiência, tivemos nosso primeiro contato com o mundo material, através do reino mineral, onde as primeiras sensações de frio e calor, poderiam ser assimiladas. Começava nossa jornada. Computávamos e aprendíamos nossas lições, uma de cada vez.
Após um determinado período, deu-nos Deus, a possibilidade de gerir, governar e manter, a vida em um corpo biológico, o mais simples, unicelular. Muito complexo para nossa infância evolutiva. Aprendemos a gerenciar este corpo, interagir com o mundo que nos cercava, era o espírito atuando sobre a matéria. O espírito aprendendo a controlar a matéria, provendo-a de vida. Não há, portanto, em todos os níveis, vida sem a atuação direta do espírito. Matéria regida pelo espírito é igual a vida. Matéria sem espírito, é somente matéria inerte.
Na escalada evolutiva, cada vez mais complexos são os corpos por nós gerenciados. Depois de muito labutar, são os corpos multicelulares, nova escola.
Adentramos no reino vegetal. Um esforço fenomenal, controle de pH, movimentos em busca da melhor exposição aos raios solares, crescimento de alicerces, procura por nutrientes, reações químicas, tecidos diversos. Acredite, uma epopéia! Angariando sensações, estímulos. Este era nosso universo no momento.
Em algum tempo, adentramos no reino animal, migrando lentamente, para cada vez mais complexos corpos biológicos, desafiando-nos à sua manutenção e funcionamento. Aumentaram as sensações, mas agora, estabelece-se, segundo cada complexidade, o instinto e lampejos de raciocínio.
A evolução do espírito, está em grande transformação. Sucessivas encarnações, em corpos de animais cada vez mais complexos, filtrando e aprimorando instintos e raciocínio. Órgãos, cada vez mais complexos, sistemas orgânicos integrados, manutenção de vida pelo espírito, cada vez mais elaborada. Um grande esforço. De tão complexos, muito se automatizou, como a manutenção da respiração automática, equilíbrios físico-químicos, digestão, etc..., mas somente pelo agora preparado, porém ainda incompleto, espírito em aprendizado.
Dentre as inúmeras espécies animais em nosso planeta para se dar exemplo, algumas se destacam por terem como regentes, espíritos mais evoluídos, caracterizando estes animais por instintos e raciocínio inconstante, mas onde começa aflorar os primórdios do sentimento, que nada mais é do que parte da evolução espiritual. Destes animais, podemos citar para elucidação das idéias, o elefante, baleia, golfinho, macaco e cão. Do cão, podemos ainda exemplificar e enaltecer, sua sociabilidade, necessidade de convívio, estrutura hierárquica e zelo pelo bem estar comum em uma matilha.
Imaginemos um de nossos cães, possuidor de todas as necessárias diretrizes evolutivas, alcançando o topo possível dentre sua classe espiritual. A ele, seria não mais proveitoso renascer sem objetivos. Passa portanto, a um aprimoramento de seus sentimentos e raciocínio, junto à natureza, aperfeiçoando-se, preparando-se para um salto ainda maior, adquirindo raciocínio constante, porém ainda rudimentar. Estes espíritos, em aprimoramento, recebem os mais variados nomes enquanto se aprimoram sem reencarnar, entre os quais, podemos citar alguns mais conhecidos, como “gnomos”, “duendes” e fadas.
Recebem eles, a incumbência de monitorar e ajudar no equilíbrio e necessidade do sistema planetário, interferindo positivamente, nos desequilíbrios e necessidades, que o plano espiritual superior, ache necessário.
Quando preparados, encarnarão em corpos muito especializados, e complexos, como os foram, os de nossos ancestrais símios, alavancando e aprimorando estes mesmos, segundo a evolução atingida. Nossos “homens primitivos”.
Somos o resultado desta saga em que incontáveis milhares, milhões de anos se passaram, para que resultasse no que você é hoje, caro leitor, um espírito ainda em evolução, com ênfase no aprendizado da moral e sentimento maior, o amor!
São "nossos" animais, irmãos mais jovens em processo evolutivo. Queridos irmãos, na labuta individual, almejando sua própria ascensão. Cabe a nós defendê-los nesta jornada, ampara-los e compreendê-los, justificando a nosso Deus criador, a fé na humanidade. Nos cabe alicerçar a esperança de edificação de nossos irmãos em evolução. Não podemos nos furtar a isto e renegá-los, estaríamos fazendo-o a nós mesmos, ao nosso passado, à nossa própria história. Cerca-los de amor e carinho, é nosso dever, e é o que de nós é esperado.
Um dia, “aquele” cão necessitado e carente, que aos nossos olhos, era um pobre animal, estará pensativo, divagando como nós, sobre quem é, para que existe e qual seu objetivo. Será possuidor de sentimentos, fé e esperança.
Deu-nos Deus, a capacidade de acolhe-los e de convivermos com estes “animais”, façamos pelo menos, cada um segundo sua evolução e compreensão, um convívio harmonioso e amoroso.
Não os vejo mais como animais, vejo-os como irmãos, e posso ver em seus olhos, a expressão que um dia possuí. Muito devo eu ter pedido – ajuda-me. Quem poderá ser surdo ou fingir-se de surdo? E negar o que tanto necessitou?

Por Tuco
Bibliografia recomendada :
Evolução em Dois Mundos FRANCISCO CANDIDO XAVIER & WALDO VIEIRA & ANDRE LUIZ (ESPIRITO)
Federação Espírita Brasileira - FEB