quinta-feira, 19 de abril de 2012

Os bons são maioria



Para cada pessoa dizendo que tudo vai piorar, existem cem casais planejando ter filhos.
Para cada corrupto existem oito mil doadores de sangue.
Enquanto alguns destroem o meio ambiente, 98% das latinhas de alumínio já são recicladas no Brasil.
Para cada tanque fabricado no mundo, são feitos cento e trinta e um mil bichos de pelúcia.

Na Internet, a palavra amor tem mais resultados do que a palavra medo.


Para cada muro que existe no mundo, se colocam duzentos mil tapetes escritos bem-vindo.


Enquanto um cientista desenha uma nova arma, há um milhão de mães fazendo pastéis de chocolate.


Existem razões para acreditar. Os bons são maioria.



Estamos precisando de visão otimista e positiva como esta em nosso mundo.
Aqueles que desejam ver o mundo em pânico e se alimentam de notícias ruins pois dizem que são essas que vendem não podem mais controlar nossos sentimentos.
Nós, como consumidores de notícias, de informações, devemos mostrar que desejamos também ver o lado bom do mundo, da vida, das pessoas.
Se analisarmos qualquer noticiário, seja local ou nacional, iremos ainda perceber a grande dominação das notícias ruins, como se o mundo estivesse vivendo o caos absoluto.
Não é bem assim. Muito de bom está sendo feito no mesmo instante em que ocorrem assassinatos, acidentes, crises políticas, etc.
O bem está sendo construído no mundo, sim, mesmo os pessimistas e terroristas de plantão dizendo que não ou mesmo se negando a ver.
O que acontece é que, muitas vezes, os bons ainda são tímidos e receosos. Isso os impede de se sobrepor aos maus bulhentos e arrojados.

Allan Kardec, em O livro dos Espíritos, questiona, no item 932:

Por que, no mundo, os maus têm geralmente maior influência sobre os bons?

Eis a resposta que obteve dos Espíritos:

É pela fraqueza dos bons. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes últimos quiserem, dominarão.


Permaneçamos refletindo sobre esta última afirmação: Quando os bons quiserem, dominarão.
Reflitamos qual nosso papel nesta mudança. O que posso fazer para ter parte nesta dominação pacífica e definitiva do bem na face da Terra.
Permitamos que nossos gestos de amor ganhem o mundo e mostrem à sombra que seus dias de dominação estão contados.
Raia o sol de uma Nova Era. O tempo do amor finalmente chegou.
Façamos parte desta transformação de alegria que tomará conta do orbe. Amemos mais. Participemos mais. Sorriamos mais.

Redação do Momento Espírita com citação do item 932 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb. Em 03.11.2011. 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Um lugar que faz eco



O mundo é um lugar que faz eco. Se atirarmos raiva, a raiva voltará; se dermos amor, o amor voltará.

O amor não deveria ser exigente; senão, ele perde as asas e não pode voar; torna-se enraizado na terra e fica muito mundano. Então, ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento. O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele. Ele deveria estar presente por estar presente, e não  por alguma recompensa, e não por algum resultado. Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo; o motivo se torna sua definição, sua fronteira. Um amor não motivado não tem fronteiras: é pura alegria, exuberância, é a fragrância do coração.

E o fato de não haver desejo de algum resultado não quer dizer que não haja resultados. Há sim, e eles acontecem mil vezes mais, porque tudo o que damos ao mundo retorna e ressoa. O mundo é um lugar que faz eco. Se atirarmos raiva, a raiva voltará; se dermos amor, o amor voltará. Mas esse é um fenômeno natural, e não precisamos pensar sobre ele. Podemos confiar: isso acontece por si mesmo. Esta é a lei do carma: tudo o que você semeia, você colhe; tudo o que você dá, você recebe. Assim, não há necessidade de pensar a respeito, é automático. Odeie, e será odiado; ame, e será amado.

Por OSHO

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Escolha a natureza





Sempre que você perceber a sociedade em conflito com a sua natureza, escolha a natureza, não importa o custo. Assim, você nunca será um perdedor.

Até o momento, o pensamento geral é que o indivíduo existe para a sociedade, que o indivíduo precisa seguir o que a sociedade dita, que o indivíduo precisa se ajustar à sociedade. Esta se tornou a definição de um ser humano normal: aquele que se ajusta à sociedade. Mesmo se a sociedade for insana, você precisará se ajustar a ela; assim, você será normal.

O problema para o indivíduo é que a natureza requer uma coisa, e a sociedade requer o contrário. Se a sociedade demandasse o mesmo que a natureza demanda, não haveria conflito e teríamos permanecido no jardim do Éden. O problema surge porque a sociedade tem seus próprios interesses, que não estão necessariamente em sintonia com os interesses do indivíduo. A sociedade tem seus próprios investimentos, e o indivíduo precisa ser sacrificado. Este é um mundo de cabeça para baixo. Deveria ser justamente o inverso. O indivíduo não existe para a sociedade, é a sociedade que existe para o indivíduo. Como a sociedade é apenas uma instituição, ela não tem alma. O indivíduo tem uma alma, é o centro consciente.

- Por Osho